segunda-feira, janeiro 02, 2006

Lisboa - Dakar

Sigo o “Dakar” desde 84/85 quando ainda Thierry Sabine era corpo e alma do projecto. Assisti à sua morte, aos altos e baixos por que passou a prova até à relativa estabilidade dos dias de hoje, e sobretudo às críticas crescentes à profissionalização das equipas e pilotos e a consequente descaracterização do “espírito original”. A presença e investimento das marcas é o resultado do sucesso alcançado, e de alguma forma um tributo a Sabine, mas esta posição é também uma grande injustiça para com uma grande parte dos concorrentes para quem o “Dakar” é uma aventura, e mesmo uma das maiores, para quem, que com meios limitados, apenas quer chegar ao lago rosa, e que voltam a participar, quando podem, como podem. Assistir à partida em Belém foi algo que nunca imaginei, no entanto, melhor mesmo era partir com eles...