quinta-feira, fevereiro 22, 2007

O sol da Caparica

O mar que tantas glórias trouxe a Portugal. O mar que tantas alegrias e tristezas trouxe a este cantinho de Europa (?). O mar dos poetas, o mar dos solitários, dos suicidas, dos pescadores de fim-de-semana. Dos bikinis de Verão, dos barcos, das esplanadas. O mar que nos traz o peixe que ninguém faz como nós, esse mesmo mar dá de bandeja uma oportunidade para acabar com a merda dos parques de campismo manhosos, dos bares foleiros com casas de banho nojentas, com toda a javardice que se fez na Costa da Caparica com a conivência de toda a gente que teve algum poderzinho, com a conivência do egoísmo e da falta de sentido civilizacional de todos. O mar que por incúria, irresponsabilidade de todos ameaça a zona, e logo permite que a pretexto da “segurança”, da “necessidade extrema de preservar as dunas e a linha costeira” por fim a um dos piores exemplos de selvajaria portuguesa, oferece esta oportunidade a esta gente e neste país de castrados ninguém põe fim aquilo e tenta fazer daquilo uma praia como não existe junto a nenhuma capital Europeia.

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