domingo, janeiro 06, 2008

Pacheco

A imagem foi gamada do Público. A Pacheco diria que se estava a cagar, mas no fundo acho que achava alguma piada...
“Ora deixem-me que lhes diga: um cadáver não tem, nunca terá razão, mesmo que a tivesse tido antes. Um estúpido um cobardola é para rir e chorar, porque a estupidez e o medo não têm medida. Um patareco, dá-se-lhe um pontapé no cu, um parasita esborracha –se por nojo e a um folião fazemos notar que não lhe achamos graça nenhuma. E fugi dos frustrados e falhados que são gente invejosa castradora que sujam tudo o que gira em seu torno. Mas um bebé! uma rapariga com o filho ao colo! os bambinos! são os bichos mais exigentes e precisados de tudo. E há que dar-lhes tudo. Eis, senhores, porque saúdo a manhã e faço gosto em a ver inda uma vez, eis porque a pardalada me incita. E no riso do meu Paulocas uma leve ironia contente me desperta, babada de leite e ternura. Somos puros. Sabemos e cumprimos. Bem-aventurados somos e vós também,

Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sereis, se as praticardes.”
A comunidade, Dez 64, Contraponto

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