segunda-feira, fevereiro 27, 2006

Munique

BMW 3.0 cs, 1971

Munique é um filme razoável, podia mesmo ser bom, mas ainda ser surpreendido por um filme de Spielberg não é nada mau. Mas o mais interessante do filme para mim foi o design dos automóveis, que embora todos muito polidos e limpinhos num exagero de decor, é espantoso. Hoje os carros são mais confortáveis, mais seguros, gastam menos, mais ou menos "pegam" sempre, andam mais, travam e curvam melhor, estão mais democratizados, enfim são genericamente melhores. No entanto, na minha opinião, existe um grande senão, são todos electrodomésticos, uns melhor desenhados, outros nem por isso. Para mim o design dos anos sessenta/ setenta continua a ter alguns dos automóveis mais bonitos do mundo...

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quinta-feira, fevereiro 23, 2006

Verdades em que se tropeça

"Mais qu'importe l'éternité de la damnation à qui a trouvé dans une seconde l'infini de la jouissance !"
Charles Baudelaire

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quarta-feira, fevereiro 22, 2006

O fantástico mundo dos homens casados

No fundo, no fundo os homens são todos iguais...

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quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Valentina


Eu preferia o dia de santa Valentina...

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quarta-feira, fevereiro 15, 2006

A seguir...

As melhores motas do mundo



Ducati 916, 1992.

Existirão mais rápidas, que curvem melhor, com melhores tempos, mais confortáveis, tudo, tudo, mas não existe nenhuma mais bonita.

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O'Neill

O quotidiano "não"

Estamos todos bem servidos
de solidão.
De manhã a recolhemos
do saco, em lugar de pão.

Pão é claro que temos
(não sou exageradão)
mas esta imagem do saco
contendo um pequeno «não»

não figura nesta prosa
assim do pé para a mão,
pois o saco utilizado,
que pode ser o do pão,

recebe modestamente
a corriqueira fracção
desse alimento que é
tão distribuído, tão

a domicílio como
o leite ou o pão.
Mas esse leitor aí
(bem real!) já diz que não,

que nunca viu no tal saco
o tal «não».
Ao que o poeta responde,
sem maior desilusão:

- Para dizer a verdade,
eu também não...
Mas estava confiante
na sua imaginação

(ou na minha...) e que sentia
como eu a solidão
e quanto ela é objecto
da carinhosa atenção

de quem hoje nos fornece
o quotidiano «não»,
por todos os meios, desde
a fingida distracção,

até ao entre-parêntesis
de qualquer reclusão...

Alexandre O´Neill

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sexta-feira, fevereiro 10, 2006

São todos a mesma merda.

Há alturas em que mesmo estas palavras são pouco...

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quinta-feira, fevereiro 09, 2006

Coluna vertebral

A falta de coluna vertebral de alguns líderes europeus conduziu no século passado a muitos problemas e em particular à segunda guerra. Exagero? olhem para a história com atenção...

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quarta-feira, fevereiro 08, 2006

Manif

Insiste

Não sou o único... (mais)

(em actualização)

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Desculpem insistir


Depois disto se Primeiro-ministro tivesse vergonha, punha este senhor a andar...

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Não em meu nome

O sr. ministro (com letra minúscula...) pode dizer o que quiser, mas não em meu nome.

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terça-feira, fevereiro 07, 2006

Reis e Rainha (II)

Uma das melhores cenas do filme é aquela em que Mathieu Amalric(Ismael Vuillard), segundo marido de Nora e que durante o tempo em que estiveram juntos foi o pai do seu filho e que esta pretende que ele agora adopte, explica ao miúdo porque é que um adulto e uma criança não podem ser amigos. Na vida real há muitos "paizinhos e mãezinhas" que se dizem "muito amigos" dos filhos, ou mesmo os "melhores amigos". Não são, são pais e mães e esta distinção é de suprema importância...

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Reis e Rainha (I)

Há muito que ando para escrever sobre o filme "Reis e Rainha" e da transformação da personagem de Nora Cotterelle (Emmanuelle Devos) no filme de Arnaud Desplechin de uma mulher vinda de uma vida atribulada numa esposa que atingiu a tal "paz burguesa". Uma das melhores imagens que me ocorre é as sandálias com um pequeno salto, levíssimas, quase inexistentes que não só dão a impressão de que as mulheres flutuam, mas também de que estão descalças, que Nora utiliza em quase todo o filme, e que no final, enquanto, casada com um bom homem, mas chocho ao lado do filho numa perfeita imagem da tal paz burguesa, são substituidas por uns ténis foleiros. Pode fazer sentido no percurso da personagem, na trama do filme, mas mulheres, desconfiem dessa tal paz burguesa...

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O mundo das crianças

PAI, AINDA ESTÁ VERMELHO...

ou

porque é que perdemos o sentido civilizacional quando somos adultos?..

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Scarlett Johansson

Não gostei de Scarlett Johansson em "Matchpoint". Ou porque não gosto de lábios grossos; Ou porque não gosto do ar de "matadora"; Ou porque tenho a mania de ser do contra; Ou porque fico intimidado com jogo agressivo; Ou porque sou parvo; Ou...

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O fantástico mundo dos homens casados

A incrível capacidade das mulheres de complicar o que é simples...

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Cartoon's

Esta guerra das caricaturas é bem demonstrativa do pior da Europa, com todas as reacções de jogo de cintura, entre as quais do nosso ministro dos negócios estrangeiros (com letra minúscula...). Mas aqui mais domésticamente a nossa extrema esquerda reagiu com a bacoquice do costume e com as suas cambalhotas libertárias. Os coitados não percebem que se eles vierem aí, são os primeiros a sair pela chaminé...

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sexta-feira, fevereiro 03, 2006

O fantástico mundo dos homens casados

Era para ser o top five de coisas preferidas, mas a minha mulher corre comigo de casa, por isso é melhor ficarmos por aqui...

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As melhores motas do mundo

Honda cb 750, 1969

É talvez a primeira mota verdadeiramente moderna, é também o fim das motas inglesas. Um grande motor, um belo quadro e travões de disco (que não travavam grande coisa...).

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quarta-feira, fevereiro 01, 2006

Força, Força, camarada Vasco!..

O homem entrou em força na blogosfera. Aguentem-se...

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