sexta-feira, março 31, 2006

365 dias

Simplex

O herpes também é...

Cantinho da barrasquice

O parlamento aprovou quotas para as mulheres nas listas partidárias. 33% de mulheres. Eu se andasse metido nas listas partidárias achava pouco, para mim deviam ser 70% ou 80%, e com critérios muito sérios. É que se fosse 1/3 de gajas boas ainda era como o outro, agora assim a seco, não dá garantias nenhumas...

quarta-feira, março 29, 2006

Pausa para uma vénia

One track mind


UP TO SEX?!!!

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ahn?!

C. diz que se não fosse eu gostar de piercing's, diria que eu era um bocado ingénuo...

O país dos estudos

Fiquei a saber por um telejornal que a excelentíssima câmara municipal de Lisboa vai fazer um estudo sobre a sinistralidade na cidade. Prazo: três anos. TRÊS ANOS. Se eu fosse mal intencionado diria que é mesmo a tempo das próximas eleições. Poderão os ditos estudos ser muito complexos, necessitar de profundas reflexões, implicar com viscosa burocracia nacional, será o trânsito em Lisboa muito mal planeado, com sinalização destituía de sentido ou o estacionamento impossível em alguns pontos, várias deslocações em transportes públicos atingem preços e/ou tempos inacreditáveis ou são de todo impraticáveis, tudo isto é triste, tudo isto é fado. E é verdade todos os dias. Mas o que ficamos a saber é que durante os próximos três anos o Eng.º Carmona Rodrigues não vai fazer nada em prol da civilidade de quem vive e trabalha na cidade. Não é possível continuar permanentemente a espetar-nos no fígado a "modernização" da cidade e permitir um ambiente de selvajaria urbana como o que existe em Lisboa. Não é possível continuar com carros em cima dos passeios, das passadeiras, o desrespeito pelas mais básicas regras de trânsito, todos os dias, a todas as horas e com a maior descontracção, ao ponto de qualquer reparo ser recebido com insultos e ameaças. Isto não é ser "moderno", isto não é ser civilizado. Há muito que refiro a falta de sentido urbano dos portugueses, reflectido no abandono da cidade por um qualquer ideal suburbano do viver-no-campo-perto-da-cidade-e-ter-um-quintal-p'rós-miúdos que construiu uns subúrbios sensaborões a apenas duas horas de Lisboa, nos melhores casos, ou na sua maioria em milhares de pessoas encaixotadas em monstros de cimento sem garagem, mas com três automóveis, com reflexos em grandes contas bancárias de alguns industriais da construção, e qualquer coisita para funcionários e dirigentes autárquicos. A largueza com se comete toda a sorte de tropelias pelas ruas da cidade resulta também da sensação de impunidade que existe, ao ponto de a EMEL muito justamente punir os infractores, embora ainda insuficientemente, e ao lado dezenas de veículos mal estacionados, a empatarem o tráfego e impedirem a circulação de peões passarem impunes porque tem que ser a polícia a actuar. Poderá o Sr. Presidente da câmara dizer que não manda na dita autoridade, que não pode mandar por um agente em cada esquina, terá a sua cota de razão. Acontece que o cargo que ocupa lhe confere mais poder que a alguns ministros, talvez a lei não o diga assim, mas a realidade é essa. Se dito Senhor ainda não o percebeu, então lamento, mas não serve para a posição que ocupa. A solução é seguramente muito complexa, implica os tais estudos, implica a famosa mudança de mentalidades, mas para já era possível começar pela repressão. Nada funciona tão bem em Portugal como ir ao bolso do cidadão, e se ao asneirar, a probabilidade de ser multado, bloqueado ou rebocado fosse grande, muita gente pensava duas vezes e depois, com uma ou duas gerações estas regras entravam no quotidiano dos indígenas. O processo civilizacional sempre foi, pelo menos numa primeira fase, um processo violento. Em Lisboa corre-se o risco de se ter que passar à acção directa sistemática sobre os queridos popós dos infractores para o assunto se tornar importante para alguma televisão.

sexta-feira, março 24, 2006

Para T.

Soneto do amor difícil

A praia abandonada recomeça
logo que o mar se vai, a desejá-lo:
é como o nosso amor, somente embalo
enquanto não é mais que uma promessa...

Mas se na praia a onda se espedaça,
há logo nostalgia duma flor
que ali devia estar para compor
a vaga em seu rumor de fim de raça.

Bruscos e doloridos, refulgimos
no silêncio de morte que nos tolhe,
como entre o mar e a praia um longo molhe
de súbito surgido à flor dos limos.

E deste amor difícil só nasceu
desencanto na curva do teu céu

David Mourão-Ferreira

Filme da vida

Gosto de realismo no cinema e de cinema na minha vida.

Vento

Blow wind blow
wherever you may go
put on your overcoat
and take me away

You got to take me on into the night
take me on into the night
blow me away
blow me away

Tom Waits

quinta-feira, março 23, 2006

Blow wind blow

Gosto do vento e da chuva juntos.

Gosto de andar na rua em dias inquietos.

Gosto de dias tempestuosos.

Gosto de um dia como o de hoje.

segunda-feira, março 20, 2006

Falta

Falta de tempo, de paciência, de vontade e pior que tudo, falta de imaginação...

quinta-feira, março 09, 2006

bingo!

mne (com letra minúscula) e Eça

Cinco estrelas! no aspirina B

terça-feira, março 07, 2006

Verdades em que se tropeça

"Un homme qui ne boit que de l'eau a un secret à cacher à ses semblables."

Charles Baudelaire

1941

Em 1941 Citizen Kane perdeu o Oscar de melhor filme para How green was my valley. Não é fácil de engolir, mas admite-se alguma compreensão...

segunda-feira, março 06, 2006

Pormenor

"Deus está nos pormenores".

Sim, mas o Diabo também...

quinta-feira, março 02, 2006

Decadência

Tomar comprimidos para a tensão arterial é apenas o primeiro passo de um longo caminho de decadência civilizacional...

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