quinta-feira, fevereiro 28, 2008

Passeios culturais.

Para combater a letargia em que este pardieiro anda, proponho uma ida até à chaminé da valorsul para respirar o ar do campo...

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quarta-feira, fevereiro 27, 2008

A entrevista de Menezes em dez segundos

(não vi o início porque estava a acender o cachimbo). Afinal foi o homem que evitou o referendo. (Até esta jornalista gelada se passou, fui à cozinha arranjar um Gin Tónico). O PSD vai a caminho da maioria absoluta, mas devagarinho. (distraí-me com o jornal de há três dias atrás). A RTP sem publicidade. (mais um Gin Tónico, extra strong desta vez). Os comentadores são govenamentalizados ou são o Pacheco Pereira. (o telefone com uma brasileira a vender netcabo). As tricas internas do partido. (zzzzzzzzzzzzzzzzzzzz). A economia a correr e atabalhoadamente que se faz tarde...

Gostava de ter visto a mesma agressividade jornalistica com o Primeiro-Ministro.
Estas entrevistas fazem mal ao figado...

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segunda-feira, fevereiro 18, 2008

Partido McSocialista

Ah!ah!ah!ah!ah!ah!ah!ah!ah! via:31 da Armada ah!ah!ah!ah!ah!ah!ah!ah!ah!ah!ah!ah!ah!ah!ah!

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quinta-feira, fevereiro 14, 2008

Happy Valentine's day

Olliveti Valentine (1969)

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Compreendo e pretendo continuar...

Actualizem o link, actualizem o link!!!

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terça-feira, fevereiro 12, 2008

LondonGatwick

Pelas sortes e azares desta vida sou casado com uma fumadora inveterada. Por isso de quando em vez lá fazemos a procissão ao local onde se possa fumar um cigarrinho. Na generalidade dos aeroportos não se pode fumar à balda, existem sítios devidamente aspirados onde ainda impera a nicotina. Ora são tipo aquário, mais para o paragem de autocarro, varandinha gelada no Inverno, enfim para todos os desgostos. Em London Gatwick, LGW para os amigos, não se pode fumar dentro do dito. Sendo assim, vai a família em procissão acompanhar a mãe fumadora, não à porta - esses criminosos destruidores da harmonia moderna ficam especados a cigarrar a entrada de tudo quanto é edifício - mas a uns bons vinte e cinco metros de distancia. Eu acho que está tudo maluco, não acho mal que se proíba o fumo nos restaurantes, não acho mal que se restrinja as zonas de fumo nos mais variados locais, nomeadamente aeroportos. O que é insuportável é o arzinho moralmente superior com que uma daquelas inglesas sem gracinha nenhuma nos diz em semi-cockney que não se pode fumar em qualquer lugar do interior aeroporto. E peidar-me, posso em qualquer lado?..

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segunda-feira, fevereiro 11, 2008

Goodbye Maria Ivone

A ASO anunciou a mudança de armas e bagagens para as pampas. Era de esperar que não se repetisse o cenário africano, pelos menos durante dois ou três anos. Os mais optimistas dizem que será só um ano. Uma coisa parece certa – Lisboa, jamé. Se o Dakar voltar a passar por lusitanas terras será, quase certamente, no reino dos Algarves. Ou Allgarve, como parece que é bem dizer. Pouco importa, são (para já) contas de outro rosário. A mudança - e eu desejo as melhores felicidades à coisa – é pouco prometedora. Não se constrói um passado como o do Dakar de um momento para o outro. Note-se que durante muitos anos foi uma prova de genuína carolice, de muito amadorismo. E esse sacrifício inicial, quase mesmo iniciático, deu um balastro de lenda que nenhuma prova conseguiu igualar. Recordo que existem provas de todo-o-terreno mais antigas, que foram feitas tentativas de criar provas diferentes, que se cumpriu o objectivo de chegar ao Cabo - sonho inicial de Sabine. Existem rallies pelos vários desertos, alguns com reputação e listas de concorrentes sonantes, mas cujo objectivo era em grande medida preparar o Dakar. Porventura serei um pouco injusto com algumas provas, mas nenhuma, em lado nenhum teve a dimensão e lendária deste rally. Já escrevi sobre a aventura, a morte e o fim, ou pelo menos, o interregno. Agora vai-se para a Argentina e arredores. Lamento, repito que desejo as maiores felicidades aos organizadores, e seria até interessante que outras provas vingassem em ambientes diferentes, mas o património de África não é transportável para lado nenhum. E o Dakar é África, por mais voltas que dêem, por melhor que embrulhem o rebuçado.

Creio que se voltará a África, e talvez mais cedo do que se pensa, sobretudo por pressão das próprias marcas e patrocinadores. As provas em sítios exóticos não comovem muito o público europeu e creio que ainda não criaram suficiente impacto noutros continentes. Os tempos mudam, e para as bandas da Ásia estão a mudar muito depressa, se o Dakar morrer, eu já vi morrer algumas provas que eram míticas e eternas, paz à sua alma. Será bem a demonstração de como estamos encalhados no nosso medo, será mais uma nuvem negra sobre o futuro da Liberdade.

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