segunda-feira, setembro 22, 2008

Já cá canta...


Etiquetas: ,

quinta-feira, setembro 18, 2008

A liberalidade tem dias...

Com a disciplina de voto o PS anunciou vai chumbar a lei dos casamentos homossexuais. Não sendo o assunto mais urgente no país, foi posto na mesa e vai sê-lo até ser aprovado. Mas dá-me um certo enjoo estes liberais que só o são se a coisa meter saias. O cartaz da JS com as moças assim tipo Letra L dava um certo ar modernaço, que convinha ao PS. Afinal apesar de ser a Drª Manuela a ultramontana reaccionária ou pior ainda e o PP é só padralhadas, a base continua a ser o "Hollinghurst escreve bem, mas escusava era meter aquela paneleirice toda." Claro que vamos levar com a habitual e irritante pesporrência do Sr. Martins, com aquela superioridadezinha dos porteiros de discoteca rasca, a dizer que ninguêm dá lições de liberalidade ao partido socialista. Ou então pode ser sempre o inefável Sr. Canas a dizer qualquer coisa...

Etiquetas: ,

terça-feira, setembro 16, 2008

A incontinência do disparate mental

Mesmo cansado e com pouca vontade, a necessidade de escrever disparates é mais forte que eu. Sobre o post anterior ocorreu-me que se um casal de lésbicas quisesse ter um filho, podia proporcionar uma espécie de tarde de sonho novo-rico-sexual a muitos homens. O gajo podia ir gabar-se aos amigos que tinha comido as duas gajas e elas ficando ambas grávidas era verdadeiramente amoroso…

Etiquetas: ,

Sexualidades alternativas

Volta a discussão dos casamentos homossexuais. Para além de ser uma matéria urgentíssima no Portugal dos dias de hoje, não é propriamente a questão principal. A questão central é a possibilidade de adopção ou da assunção de responsabilidades paternais ou maternais por parte de same sexers. Quanto à primeira questão, mesmo sendo o casamento civil um contrato especial, de pela sua natureza onde derivam direitos e deveres específicos, das três vinte e quatro, ou assumimos que são só para géneros diferentes e então parece-me um pouco ridículo as leis das uniões de facto, economias comuns e o caneco, ou é para todos e então deixem a malta casar-se com quem quiser e não chateiem. A adopção é naturalmente mais complexa. Os estudos que conheço, e que não sei qual o grau de isenção, referem que umas crianças adaptam-se muito bem, outras bem, outras nem por isso. Ora isto parece um bocadinho o que acontece com as famílias ditas normais. Para além disso - atenção amantes das igualdades – quem é mais prejudicado nesta matéria são os homens. Esta situação é ainda mais bizarra quando a lei ( ao que conheço…) permite que uma pessoa sozinha concorra a um processo de adopção. Por razões óbvias que me dispenso de explicar as mulheres podem ter filhos. Seja com inseminação artificial, nesta ditosa pátria ou no estrangeiro, seja com uma seringa (sim, há quem faça…) ou seja mesmo com um pequeno sacrifício. Na terra do capitalismo o Spike Lee arranjou uma personagem que ganhava dinheiro assim. As questões tanto do casamento como das adopções assumem outra dimensão se escarafuncharmos um bocadinho. Quando a SIIDA era um problema dramático nos EUA e havia mortos a torto e a direito, e como os casais homossexuais não eram casais de “papel passado”, portanto não eram familiares, existiam casos em que a família do doente impedia a outra parte de o ver quando estava no hospital, frequentemente em estado terminal. Este será um caso de desumanidade e talvez pouco frequente, mas se pensarmos em dinheiros, heranças e dívidas talvez tudo se complique um pouco mais. Idem no caso no das adopções. E se a mãe legítima da criança morre? A outra “mãe”, mesmo que viva há dez anos com a criança pode assumir a responsabilidade da criança, ou espetam com ela num lar da Santa Casa? Poder-se-á confiar no bom senso de um juiz ou de uma assistente social nesta matéria? Será uma boa ideia deixar isto à consideração do bom senso de alguém? Espero que a questão do casamento fique arrumada de vez, e sejam felizes para sempre. A adopção gostava de ver um debate sério sobre a questão, sobretudo sem ser em cima de datas de eleições ou usada como forma de distrair o pagode, porque inevitavelmente são temas que vão surgir com uma frequência cada vez maior.

Etiquetas:

segunda-feira, setembro 01, 2008

À sombra da tamareira

Há coisas que já desistí de tentar fazer. Subir o Annapurna, o Nanga Parbat ou o K2, dirigir uma orquestra sinfónica, fazer o Dakar de mota ou simplesmente tentar comer sem sujar a camisa. Continuar a escrever por aqui ainda não. Mas não vale a pena sem tempo, quer para acabar o que tenho começado, quer para manter alguma coisa de interessante (para quem, é o que eu me pergunto intimamente...). Um interregno, que será mais ou menos longo, consoante a vidinha comezinha o ditar. Obrigado a quem com paciência aqui tem vindo.

Etiquetas: