segunda-feira, janeiro 28, 2008

The bitter end

"... às vezes, à noite..."

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terça-feira, janeiro 15, 2008

Teologia instantânea

“There was also some question as to whether he was sane, or was entering that stage of chronic ailing known as the Hysterical Search for the Miraculous Cure. That might be what Chicago was all about: purifying pilmgrimage to a sacred place. If so, beware – astrology lies just around the corner. Worse, Christianity. Yeld to the hunger for medical magic and you will be carried to the ultimate limit of human foolishness, to the most prepousterous of all the great pipe dreams devised by ailing mankind – to the Gospels, to the pillow of our leading dolorologist, the voodoo healer Dr. Jesus Christ.”
The anatomy lesson - Philiph Roth
Vintage, 2005

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sexta-feira, janeiro 11, 2008

No topo do mundo

foto: Graeme Mulholland
Sir Edmund Hillary 1919-2008. Morreu uns dos homens que eu mais saudavelmente invejava...

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O fantástico mundo dos homens casados

Eis uma questão interessante no amigo do povo...

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quinta-feira, janeiro 10, 2008

Jamé, jamé...

foto: Tim de Groot


Alcochete. A ver se é desta...

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Rasta surprise


Qualquer dia os meus filhos deixam de pedir o ovo Kinder normal e passam para o Jamaicano...

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segunda-feira, janeiro 07, 2008

One track mind

Este ano é biSEXto...

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domingo, janeiro 06, 2008

Pacheco

A imagem foi gamada do Público. A Pacheco diria que se estava a cagar, mas no fundo acho que achava alguma piada...
“Ora deixem-me que lhes diga: um cadáver não tem, nunca terá razão, mesmo que a tivesse tido antes. Um estúpido um cobardola é para rir e chorar, porque a estupidez e o medo não têm medida. Um patareco, dá-se-lhe um pontapé no cu, um parasita esborracha –se por nojo e a um folião fazemos notar que não lhe achamos graça nenhuma. E fugi dos frustrados e falhados que são gente invejosa castradora que sujam tudo o que gira em seu torno. Mas um bebé! uma rapariga com o filho ao colo! os bambinos! são os bichos mais exigentes e precisados de tudo. E há que dar-lhes tudo. Eis, senhores, porque saúdo a manhã e faço gosto em a ver inda uma vez, eis porque a pardalada me incita. E no riso do meu Paulocas uma leve ironia contente me desperta, babada de leite e ternura. Somos puros. Sabemos e cumprimos. Bem-aventurados somos e vós também,

Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sereis, se as praticardes.”
A comunidade, Dez 64, Contraponto

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sábado, janeiro 05, 2008

TV moral

O que é lixado na liberdade, é existir quem escolhe uma liberdade diferente da que nós queremos dar.

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Dakar 2008

O Dakar não morreu hoje. Não ficou de grande saúde, mas também não morreu e enquanto há vida há esperança. Já vimos anos em que se decidiu ao sprint, anos aborrecidos em que se decidiu muito cedo. Decisões inesperadas, decisões de equipa, decisões estranhas. Este foi o ano das seguradoras.

Toda a gente perdeu. Os privados menos abonados, muitos pagarão por muitos anos um rally que nunca começaram. Uma parte muito dificilmente voltará. A organização que para além do trabalho perdido, terá certamente que perder muito mais tempo a negociar todas as questões financeiras que vão ser levantadas por muita gente. A tempo se verá qual a melhor solução. África, e em particular as populações mais pobres, para quem o rally trazia visibilidade e algum dinheiro extra. África é infelizmente uma crónica perdedora. Portugal, porque ficará fatalmente associado a esta edição. E, sobretudo, perdemos nós, não só os que gostam de corridas ou simplesmente de aventura, mas todos nós, cidadãos livres que nos encolhemos com comunicados e com a suspeita. O medo devora a alma, como dizia Fassbinder...

Não pretendo que a decisão tenha sido fácil, nem sequer que tenha sido errada. Os dados não estão todos disponíveis, e compreensivelmente, poderão nunca estar. O Dakar atingiu uma visibilidade, que associada à voracidade mediática dos dias que correm, não recomenda habilidades. Recordo que a cada acidente grave, que por muito que custe dificilmente se evita numa competição destas, se questiona tudo e mais alguma coisa, quanto mais se existisse uma acção terrorista de maior ou menor impacto. Já morreram concorrentes por explosão de minas, vítimas de tiros, já houve roubos e raptos e até ameaças explicitas de facções armadas, a fazer fé no governo Francês nunca com a força que desta vez aparenta. Os tempos são outros, e não adianta agitar o fantasma de Sabine.

Importa olhar para o futuro. Não creio que as ameaças que se atravessaram no caminho da caravana desapareçam para o ano. Não creio que em países como a Mauritânia, o Mali ou as proximidades fronteiriças da Argélia se consiga tornar o deserto “seguro”. Nem que este tipo de ameaças não possam ser lançadas com facilidade todos os anos, que inviabilizaria a utilização de grandes áreas de território. A porta que se abriu pode ser, de facto, o fim da meta nas margens do lago Rosa. Pode levar o rally para outras paragens, onde este tipo de ameaças é mais difícil (Olá, senhor Kadafi...). Pode desvirtuar o traçado de tal maneira, que mesmo acabando em Dakar, nada seja reconhecível. Pode provocar uma evolução, muitas vezes já se chamaram as carpideiras, para depois as mandar embora. O tempo é de espera e está tudo muito quente.

Uma coisa não consigo deixar de sentir, devem-me mais uma partida do Dakar em Lisboa...

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quinta-feira, janeiro 03, 2008

A cigarrilha da ASAE

Foi o excelentíssimo presidente da ASAE apanhado a fumar na madrugada do primeiro de Janeiro em grande pândega no Casino (do Estoril, presumo...). Escândalo, descrédito e afins. Em primeiro lugar cabe perguntar se esta lei entrava mesmo em vigor à meia-noite, e se assim for, se isso faz algum sentido. O cavalheiro em questão podia calmamente ter dito tal, pois não faz muito sentido tais entradas em vigor em data e hora tão imprópria. Podia ter dito que nem reparou nas horas, que perante tal abundância de caros charutos à sua volta se entusiasmou, esqueceu, desleixou ou uma qualquer outra desculpa, que seria perfeitamente aceitável. Mas não, a criatura ferida no seu orgulho avisou que os casinos estavam excluídos de tal legislação, ou pelo menos que tinha dúvidas. Pior a emenda que o soneto. Mas não ficamos por aqui, neste pequeno jardim há sempre um espertalhão que canta acima dos outros. Assim aparece um senhor que classificado como director do Casino afiança que tal zelo sanitário não se aplica na região autónoma do jogo. Mais afirma o senhor que dado o peso no seu sector no PIB pátrio, dada a sua especificidade legislativa e que os frequentadores do seu ilustre estabelecimento esmagavam em oitenta e cinco por cento de fumadores versus os outros e ainda assim são detentores dos mais avançados sistemas de circulação de ar, não faria sentido nenhum aplicar a famosa proibição a tais locais. Ou seja quem têm um Mercedes CLS 350 pode circular à velocidade que lhe dá na telha, o resto do pagode amocha nos cento e vinte que se lixa.

Espantosamente, o Dr. Francisco George não concorda. Suspeito que apenas para ser contra.

En passant, com dois dias de experiência diria que o ambiente melhorou francamente nos restaurantes onde se deixou de fumar. Advantage ASAE...

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