sexta-feira, junho 30, 2006
Quantos dos patrioteiros de bandeira na janela, no carro e que até já ofereceram à namorada/esposa/amante uma tanga meio verde, meio vermelho com terminação numa singela linha amarela na zona lombo-sacra, reclamaram ou devolveram os plasmas e/ou video e/ou dvd às procedência porque não tinham as instruções em português?
quarta-feira, junho 28, 2006
Decadência
"Está muito gordo", cai sempre como a lâmina do algoz. Os médicos que velam com desvelo a minha decadência estão todos concertados.
terça-feira, junho 27, 2006
quinta-feira, junho 22, 2006
Monstros
Vamos fazer monstrozinhos-disse o monstro para a monstra. Não me apetece, além disso estou com a monstruação. Resignado, o monstro foi monstrubar-se.
quarta-feira, junho 21, 2006
quem dá mais?
Quino, pelo Filipinho, diz que a preguiça é mãe de todos os vícios, mas uma mãe é uma mãe e deve ser respeitada. Alexandre Soares da Silva diz que é um estado de transe. Hoje sinto-a como uma espécie de vocação...
quinta-feira, junho 15, 2006
O fantástico mundo dos homens casados
"Eu não ando assim na rua" ou o direito a exclusividades dispensáveis.
Etiquetas: O fantástico mundo dos homens casados
quarta-feira, junho 14, 2006
Porque
As ligaduras incomodavam-na.
-Porque é que fez isso? Perguntou-lhe a bata branca.
-Porque fazia sentido.
-Porque é que fez isso? Perguntou-lhe a bata branca.
-Porque fazia sentido.
O sexo e o género
Para as mulheres qualquer detalhe, por pequeno que seja, pode ser um óbice ao sexo. Os homens têm a capacidade de transformar tudo em sexo...
quarta-feira, junho 07, 2006
Dias de calor
Muito além das vantagens estético-ambientais proporcionadas pelo mais ou menos elegante arejamento carnal do mulherio, existe uma enorme vantagem de cariz puramente prático: as nódoas de gordura, sem colorações suspeitas, passam alegremente por transpiração saudável, viril mesmo. Pelo menos quando não em excesso...
terça-feira, junho 06, 2006
segunda-feira, junho 05, 2006
Portugal no mundial 2006
ANGOLA - PORTUGAL
Na nossa difícil relação com as ex-colónias, que oscila entre negligência, paternalismo, complexo de culpa e os "pretos são estúpidos", triunfa o complexo de culpa. Angola dá dois secos a Portugal...
IRÃO - PORTUGAL
O mne Freitas do Amaral sensibiliza a equipa com a necessidade de não hostilizar os irmãos muçulmanos e lembrando algum obscuro episódio da colonização portuguesa ocorrido naquelas bandas. Os iranianos ganham 2-0.
MÉXICO - PORTUGAL
Os mexicanos são uma boa equipa, Portugal faz um grande jogo, ganha 2-3, não serve de nada.
Na nossa difícil relação com as ex-colónias, que oscila entre negligência, paternalismo, complexo de culpa e os "pretos são estúpidos", triunfa o complexo de culpa. Angola dá dois secos a Portugal...
IRÃO - PORTUGAL
O mne Freitas do Amaral sensibiliza a equipa com a necessidade de não hostilizar os irmãos muçulmanos e lembrando algum obscuro episódio da colonização portuguesa ocorrido naquelas bandas. Os iranianos ganham 2-0.
MÉXICO - PORTUGAL
Os mexicanos são uma boa equipa, Portugal faz um grande jogo, ganha 2-3, não serve de nada.
sexta-feira, junho 02, 2006
Il n'aurait fallu
Il n'aurait fallu
Qu'un moment de plus
Pour que la mort vienne
Mais une main nue
Alors est venue
Qui a pris la mienne
Qui donc a rendu
Leurs couleurs perdues
Aux jours aux semaines
Sa réalité
A l'immense été
Des choses humaines
Moi qui frémissais
Toujours je ne sais
De quelle colère
Deux bras ont suffi
Pour faire à ma vie
Un grand collier d'air
Rien qu'un mouvement
Ce geste en dormant
Léger qui me frôle
Un souffle posé
Moins une rosée
Contre mon épaule
Un front qui s'appuie
A moi dans la nuit
Deux grands yeux ouverts
Et tout m'a semblé
Comme un champ de blé
Dans cet univers
Un tendre jardin
Dans l'herbe où soudain
La verveine pousse
Et mon cœur défunt
Renaît au parfum
Qui fait l'ombre douce
Il n'aurait fallu
Qu'un moment de plus
Pour que la mort vienne
Mais une main nue
Alors est venue
Qui a pris la mienne
Louis Aragon
Qu'un moment de plus
Pour que la mort vienne
Mais une main nue
Alors est venue
Qui a pris la mienne
Qui donc a rendu
Leurs couleurs perdues
Aux jours aux semaines
Sa réalité
A l'immense été
Des choses humaines
Moi qui frémissais
Toujours je ne sais
De quelle colère
Deux bras ont suffi
Pour faire à ma vie
Un grand collier d'air
Rien qu'un mouvement
Ce geste en dormant
Léger qui me frôle
Un souffle posé
Moins une rosée
Contre mon épaule
Un front qui s'appuie
A moi dans la nuit
Deux grands yeux ouverts
Et tout m'a semblé
Comme un champ de blé
Dans cet univers
Un tendre jardin
Dans l'herbe où soudain
La verveine pousse
Et mon cœur défunt
Renaît au parfum
Qui fait l'ombre douce
Il n'aurait fallu
Qu'un moment de plus
Pour que la mort vienne
Mais une main nue
Alors est venue
Qui a pris la mienne
Louis Aragon