sexta-feira, dezembro 30, 2005

Ó mãe! Ó mãe...


... pai quer comprar um destes!!!

quarta-feira, dezembro 28, 2005

Presidenciais XX

Ah! merda para as presidenciais... Sábado começa o Dakar!

sábado, dezembro 24, 2005

Feliz Natal


( Miguel - Obrigadinho, pelo cartão...)

quarta-feira, dezembro 21, 2005

Presidenciais XIX

É perfeitamente normal, saudável até, que os blogonautas apoiem os seus candidatos sem qualquer complexo, o que é estranho é ver alguns cuja estreiteza das vistas os leva a viver num universo paralelo, em tudo o que o seu candidato diz é perfeito...
(Isto aplica-se a todas as candidaturas...)

Presidenciais XVIII

Mário Soares teve ontem o seu melhor debate, o velho Leão renasce perante a dificuldade, acontece que Cavaco Silva teve também o seu melhor debate e muitos furos acima do que se esperava. Neste debate jogavam-se duas coisas, a hegemonia da esquerda, e aí Soares poderá ter marcado alguns pontos e o impedir a vitória à primeira volta de Cavaco, aspecto que me pareceu falhado, creio mesmo que será uma missão impossível. Mário Soares atacou forte no inicio do debate, embora nem sempre com a melhor orientação, mas perdeu-se na segunda, talvez pelo calma que o adversário sempre manteve, ficando as suas ideias completamente por explicar, tendo até um ponto muito baixo quando recorreu à insinuação das coisas que os seus amigos europeus diziam de Cavaco Silva, mas que ele obviamente não repetiria…
Cavaco esteve bem melhor do que se esperava, tendo mesmo surpreendido muita gente, aspecto bem visível nos comentadores mais próximos de Mário Soares. Como ponto menos positivo, a insistência no económico, por muito importante que ele seja, corre o risco de tornar o candidato um pouco cansativo.

domingo, dezembro 18, 2005

Presidenciais XVII

Várias considerações:

-Já foi referido em vários sítios, mas as referências por parte de Francisco Louçã aos dissidentes comunistas no debate com Jerónimo de Sousa, numa altura em que não havia qualquer hipótese de resposta foram muito pouco elegantes, e mostram bem quão dura é ainda a luta nas esquerdas mais radicais. Como diz Pacheco Pereira, se tivesse sido no início do debate, este teria sido bem diferente...

-Manuel Alegre atacou a Eurosondagem com argumentos próximos do nível mais baixo da inteligência política. Rui Oliveira e Costa nunca escondeu a sua filiação partidária, mas que eu me lembre, a sua empresa é das que mais se aproxima dos resultados finais, e não me parece que fosse agora fazer um frete a quem quer que fosse...

- Vários dirigentes e militantes socialistas apelam, directamente ou subtilmente, à desistência dos outros candidatos a favor de Mário Soares. Mas este vê mais longe e percebe que só tem a ganhar com a presente situação, pois a retirada de corrida levaria inevitavelmente à desmobilização de eleitores que numa segunda volta mais facilmente votariam pelo efeito de polarização direita/esquerda.

quinta-feira, dezembro 15, 2005

Filomena Mónica

Tenho seguido com curiosidade a polémica sobre o livro de Maria Filomena Mónica e pareceu-me, por vezes, que havia nalguma crítica a ofensa da virgem no bordel. Hoje lí este texto de Francisco José Viegas, por quem tenho estima intelectual, e definitivamente aguçou-me a curiosidade...

quarta-feira, dezembro 14, 2005

Civismos

O pior de visitar cidades civilizadas é o confronto com a nossa barbárie. Amesterdão não é um exemplo de arrumação doentia, mas é uma diferença considerável para Lisboa, desde logo pelo pouco trânsito na zona central, e mesmo com alguns "verdes tintos" os automobilstas respeitam os sinais e as passadeiras (aliás, os turistas é que respeitam pouco as faixas das bicicletas...). Todos os dias vou buscar os meu filhos à escola, não há um único em que não exista uma passadeira ocupada por carros, um condutor que não respeita a passadeira ou passa com o verde para os peões... Todos os dias... Isto não se passa num obscuro canto de uma terrinha perdida no mapa, não, é Avenida da República, na Defensores de Chaves, todos os dias, a qualquer hora. Ocasionalmente vou de carro, os lugares reservados à escola estão, na maioria das vezes, ocupados por gente estranha à mesma, os cruzamentos estão ocupados e fazem-se as mais estraordinárias manobras para poupar 2 minutos ou 400 metros. Isto, repito, acontece todos os dias, a qualquer hora, com muito ou pouco trânsito.
O que permite esta situação é a completa sensação de impunidade que existe em portugal. As hipotéses de se ser multado são escassas, e mesmo multado a probabilidades de não pagar e nada acontecer são grandes. Tenho para mim que a principal entidade responsável por esta situação é a câmara municipal, e naturalmente os seus sucessivos presidentes, porque, após uma melhoria com a introdução do estacionamento pago, a situação deteriorou-se atingindo hoje níveis que eu não me lembro de ver, e já circulo em Lisboa todos os dias vai para alguns anos...
Infelizmente os portugueses são um povo com pouca cultura urbana e de convivência com o outro e a forma como se relaciona com o espaço público é um bom exemplo, seja pela sujidade, cuspir no chão ou estacionar em cima dos passeios, e sendo verdade que para se adiquirir um sentido cívico se leva muito tempo, o processo pode ser consideravelmente acelarado se existissem políticas sérias, que teriam naturalmente uma tónica educativa, mas que sem dúvida numa primeira fase teriam que ser pouco tolerantes. E para além disso, se o sistema for eficiente , ajuda a combater o déficice...

segunda-feira, dezembro 12, 2005

Este blog esteve de férias

Aqui...

Dans le port d'Amsterdam
Y a des marins qui chantent
Les rêves qui les hantent
Au large d'Amsterdam
Dans le port d'Amsterdam
Y a des marins qui dorment
Comme des oriflammes
Le long des berges mornes
Dans le port d'Amsterdam
Y a des marins qui meurent
Pleins de bière et de drames
Aux premières lueurs
Mais dans le port d'Amsterdam
Y a des marins qui naissent
Dans la chaleur épaisse
Des langueurs océanes

Dans le port d'Amsterdam
Y a des marins qui mangent
Sur des nappes trop blanches
Des poissons ruisselants
Ils vous montrent des dents
A croquer la fortune
A décroisser la lune
A bouffer des haubans
Et ça sent la morue
Jusque dans le cœur des frites
Que leurs grosses mains invitent
A revenir en plus
Puis se lèvent en riant
Dans un bruit de tempête
Referment leur braguette
Et sortent en rotant

Dans le port d'Amsterdam
Y a des marins qui dansent
En se frottant la panse
Sur la panse des femmes
Et ils tournent et ils dansent
Comme des soleils crachés
Dans le son déchiré
D'un accordéon rance
Ils se tordent le cou
Pour mieux s'entendre rire
Jusqu'à ce que tout à coup
L'accordéon expire
Alors le geste grave
Alors le regard fier
Ils ramènent leur batave
Jusqu'en pleine lumière

Dans le port d'Amsterdam
Y a des marins qui boivent
Et qui boivent et reboivent
Et qui reboivent encore
Ils boivent à la santé
Des putains d'Amsterdam
De Hambourg ou d'ailleurs
Enfin ils boivent aux dames
Qui leur donnent leur joli corps
Qui leur donnent leur vertu
Pour une pièce en or
Et quand ils ont bien bu
Se plantent le nez au ciel
Se mouchent dans les étoiles
Et ils pissent comme je pleure
Sur les femmes infidèles
Dans le port d'Amsterdam
Dans le port d'Amsterdam.

(Amsterdam - Jacques Brel )

E aqui...

Il n'en restait plus
qu'on voudrais y être
Ça fait qu'on n'sait pas bien
S'il faut s'taper l'poète
Ou s'taper la putain... d'Rotterdam

Où y a pas qu'des putains
Où y a pas qu'des marins
Où y a des chiens perdus
Et les enfants des rues
Où y a pas qu'des marchands
Où y a pas qu'des chalands
Où y a des vieux chevaux
Qui bridgent avec la mort
Où y a des flics chinois
Qui se prennent pour la reine
Où y a des filles en soie
Qui font couler leur gaine
Sur le bord du trottoir
Comme un chagrin de plus
Qui traînera ce soir
Tout le long de la rue
Si au moins ça pouvait r'ssembler à Rotterdam

Où y a des rats crevés
Comme y'en a à Paris
Où y a des chats croisés
Avec des vieilles souris
Où y a pas qu'de l'import
Où y a bien loin du port
Des amants qui se font
Et puis qui se défont
Où y a pas qu'des banknotes
Au seuil des minijupes
Et des mecs qui s'occupent
A placer leur cam'lote
Où y a des malheureux
Qui donneraient leur cul
Si en donnant son cul
On était bienheureux
Si au moins ça pouvait r'ssembler à Rotterdam

Où y a des assassins
Planqués dans leur whisky
Et puis des insensés
Qui pass'ront pas la nuit
Où y a pas qu'du tabac
Au goût de caramel
Où y a de pauv's soldats
Qui s'farciraient l'Carmel
Où y a un Christ debout
Derrière un bar de nuit
Qui cause avec le bout
Avec le bout d'la nuit
Où y a des exilés
Qui sortent leur exil
Dans le ciel barbelé
D'un' publicité con
Si au moins ça pouvait r'ssembler à Rotterdam

Où je n'irai jamais
Car je vais au soleil
Où tu n'iras jamais
Car partout c'est pareil
Je prends le train du Sud
Tu prends le train du Sud
Il prend le train du Sud
Jusqu'au bout de la nuit
Si au moins ça pouvait r'ssembler à l'ITALIE

(Rotterdam - Léo Ferré)

terça-feira, dezembro 06, 2005

Presidenciais XVI

O que vi do debate não me entusiamou, e depois o "Conde d'Ervideira reserva de 2003" e a conversa à mesa tornaram-se muito mais interessantes...

Presidenciais XV

Mários Soares teme que as eleições não sejam limpas. Teme uma chapelada? Será que os mortos voltam a votar? Que as urnas já contenham votos?Não, nada disso, acha que Cavaco Silva está a ser levado ao colo. Mesmo não sendo o meu candidato, e nem sempre tendo sido assim, tenho simpatia por Mário Soares, agora, por favor, ele é a pessoa que mais vezes, mais tempo e nas mais diversas ocasiões foi levado ao colo nos últimos anos...

segunda-feira, dezembro 05, 2005

Grandes mistérios da engenharia portuguesa

Porque é que o asfalto das nossa ruas se dissolve com a chuva?

O fantástico mundo dos homens casados

Comentar com o colega de trabalho a dificuldade em secar a roupa que os filhos sujam nesta época...

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OMS

A Organização Mundial de Saúde (OMS) resolveu deixar de contratar fumadores. Eu nunca fumei, e portanto devia ser indiferente ou até aplaudir a medida, mas não, acho esta obsessão com o tabaco irritante. Proibir as pessoas de fumar no trabalho, em recintos fechados, restaurantes e afins tem sentido e há muito que deveria ser assim, e embora em alguns casos se pudesse resolver com bom senso e/ou boa educação, já se sabe que era abrir a porta para o abuso. Será pior fumar que beber? Será pior que bater na mulher e nos filhos? É menos grave estacionar o carro nas passsadeiras e passeios? E as batatas fritas, e os hamburger's não fazem mal? Deveria a OMS e outras instituições poder investigar em pormenor a vida dos seus funcionários para só escolher os puros? Fumar é um vício privado, é desagradável, estraga os dentes, o paladar, provoca doenças, mas privado, e como sempre nestas coisas dos extremismos o problema é começar...

sexta-feira, dezembro 02, 2005

Gonsdibado

É uba ganda berda esdar gonsdibado...