A lenda da ministra grávida e das gajas nuas
Claro que o mais certo era dar numa coisa destas! (obrigadinho, Ó blasfémias!) A história da ministra grávida encanitou-me o espírito desde o início. De um lado o machismo mais primário que existe em muito maior quantidade que a generalidade da sociedade pensa. Era o insulto aos gernerais espanhois, as voltas do generalissimo no túmulo, que era só publicidade e por aí além. Do outro os amantezinhos do politicamente correcto a tecerem loas aparvalhadas à fotografia. Da unica coisa que importava saber, qual a preparação e qualificação da dita senhora para ministra nem uma palavra. Bastava ir aqui. Há coisas que não aprecio no senhor Zapatero, muitas aliás, e não é descabido que a escolha seja totalmente inocente em termos de imagem. Mas nem a moça é completamente desadequada para o cargo, nem a gravidez é uma doença. As reacções mais toscas e primitivas vinda da direita espanhola (e não só...) demonstram que talvez Espanha não precise de um Zapatero mas de dois. Infelizmente esta obsessão politicamente correcta revela-se como uma espécie de infantilidadade da esquerda moderna, que nos governos deste senhor ataca ciclicamente com os mais altos disparates. Resta aos resignados militares espanhóis fazer uma vaquinha nos quartéis para apreciarem os densos e aprofundados artigos da Interviú ou saber das movimentações do mundo do esférico em Espanha, naturalmente com o devido respeito pela hiérarquia. Ou será mesmo para não andarem por outros sites menos gráficos mas mais inconvenientes, daqueles onde se tenta pensar um bocadinho...
(Parece que o rei comentou que a ministra era "muy guapa". Grande rei, este Juan Carlos...)
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